sábado, 6 de octubre de 2007

DECLARAÇAO DE CIDADE VELHA - RIBEIRA GRANDE DE SANTIAGO (CABO VERDE)

VERSÃO PRELIMINAR - BORRADOR - VERSION PRÉLIMINAIRE


* PORTUGUÊS

A Conferência Internacional “Cidade Velha: O Futuro do Passado” celebrou-se entre os dias 2 e 5 de Outubro de 2007 no Convento de S. Francisco, na Cidade Velha (Ribeira Grande de Santiago, Cabo Verde). O evento foi organizado pelo Ministério da Cultura, através do Instituto da Investigação e do Património Culturais (IIPC) de Cabo Verde e da Comissão de Candidatura da Cidade Velha a Património Mundial, a Comissão Instaladora da Câmara Municipal da Ribeira Grande de Santiago, com o apoio da Agência Espanhola de Cooperação Internacional e a UNESCO. Contou-se com a colaboração das embaixadas dos Estados Unidos, França e Portugal em Cabo Verde, o Ministério dos Negócios Estrangeiros, a Universidade de Cabo Verde, a Fundação Bosch Gimpera – Universidade de Barcelona e a Secretaria de Cultura da Argentina – Mercosur Cultural.

Os organizadores, os participantes e os experts de Argentina, Benin, Brasil, Cabo Verde, Colômbia, Costa de Marfim, Cuba, Espanha, Estados Unidos de América, França, México, Moçambique, Portugal, República Dominicana, Senegal e Uruguai

RECONHECEM QUE

Cidade Velha – Ribeira Grande de Santiago tem o valor universal excepcional para a inscrição na lista de Património Mundial da UNESCO, de acordo com os seguintes aspectos:

- Por ser a primeira capital das ilhas de Cabo Verde, desenvolvida a partir de 1462, época do inicio da ocupação da ilha de Santiago, no contexto do processo de expansão marítima europeia, liderada entre os séculos XV e XVII por Portugal e Espanha e que, devido a sua posição estratégica, se transformou num ponto chave nas rotas entre Europa, África e América, assim como Ásia através da Rota do Cabo.

- Por ter sido a primeira cidade-porto construída por e para o tráfico transatlântico de escravos, sendo o maior movimento transoceânico de povoamento que registra a historia moderna.

- Por ter sido o “berço” da emergência de una nova cultura, a cultura cabo-verdiana.

- Por ter albergado no seu espaço, antes das sociedades americanas, uma sociedade multiétnica que pôs em contacto permanente e duradouro africanos de Senegambia e europeus, principalmente da Península Ibérica, criando um quadro sociológico gerador de hibridismos culturais (como exemplos: musicalidades, religiosidades, expressões linguísticas e outros).

- Por ter sido um centro de projecção de poder e de controlo do oceano e das rotas do comércio ultramarino, albergando por esse motivo uma estrutura de funcionários fiscais, militares, religiosos, sendo a primeira sede de governo europeu e bispado ao Sul do Sahara.

- Por ter sido o palco da criação e a recreação do mundo atlântico.

- Por ter sido um espaço urbano que sintetiza diferentes formas de urbanismo tardomedieval e renascentista lusitano e por ter constituído um laboratório para a introdução de produtos e formas de exploração agrícolas procedentes de todos os continentes.

E RECOMENDAM QUE

- É necessário atenuar o risco da perda de autenticidade e integridade do sítio e a da alteração de alguns dos seus elementos históricos constitutivos e característicos desta cidade histórica e sítio de memória, assim como as pressões a que está submetido o património na actualidade: condições de habitabilidade deficientes, crescimento da população, divisão de propriedades por herança, interesse que está despertando fora da Cidade Velha, percepção negativa da população, a que haveria que associar uma população pobre que ali reside e portanto com prioridades próprias, etc.; que provocaram a sua paulatina e constante deterioração.

- É preciso garantir um plano de gestão que contempla a visão conjunta entre a administração e a população de Cidade Velha desde a certeza de que o futuro desta localidade está no seu património, que a sua preservação passa necessariamente pela colaboração entre as partes implicadas e que é possível conjugar tradição e modernidade, para posteriormente passar a desenhar os mecanismos para alcançá-la, com uma especial atenção na qualificação do espaço urbano.

- É fundamental promover o desenvolvimento de instrumentos que garantam a investigação, a conservação, a aposta no valor do património tangível (tanto terrestre como subaquático) e intangível da Cidade Velha e sua paisagem cultural associado e permitam consolidar uma adequada gestão mediante a observância dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM), contemplando medidas de apoio à população local.

- Igualmente, é necessário realizar um projecto de identificação das actividades produtivas e dos serviços para melhorar as condições de vida dos cidadãos e a criação de oportunidades de emprego, contribuindo para a redução dos índices de pobreza na Cidade Velha mediante um processo de participação da comunidade local baseado na inclusão e na coesão social. Relativamente ao turismo, é preciso ter em conta a necessidade de desenvolver iniciativas sustentáveis baseadas na gestão responsável dos recursos naturais e culturais.

- Devem ser fomentadas iniciativas que contribuam para a sensibilização da população local, em especial da infância e da juventude, como os programas de voluntariado “Vigias do Património” existentes em outros sítios Património da Humanidade, assim como a integração do estudo da história e do património de Cabo Verde no currículo escolar, mediante a elaboração de materiais e um programa de formação de professorado.

- É necessário apoiar a criação de um comité nacional de ICOMOS-Cabo Verde e impulsionar o trabalho em rede e o intercâmbio de experiências no quadro de iniciativas similares desenvolvidas pela Organização das Cidades Património da Humanidade (OCPM), assim como itinerários culturais e rotas para o diálogo intercultural, como são, respectivamente, o Caminho Real Intercontinental português e espanhol, promovido pelo Comité de Itinerários Culturais do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (ICOMOS), ou a Rota do Escravo, impulsionada pela UNESCO e pela Organização Mundial do Turismo.

Assim, consideram que se promova a institucionalização deste fórum com a designação de “CONGRESSO INTERNACIONAL DA HISTORIA E PATRIMONIO DE CABO VERDE” com uma periodicidade trienal.

E para constar e devidos efeitos, acordam esta declaração na Cidade Velha – Ribeira Grande de Santiago no dia cinco de Outubro de dois mil e sete.


* ESPAÑOL

La Conferencia Internacional “Cidade Velha: O Futuro do Passado” se celebró entre los días 2 y 5 de octubre de 2007 en el Convento de S. Francisco en Cidade Velha (Ribeira Grande de Santiago, Cabo Verde). El evento fue organizado por el Ministério da Cultura a través del Instituto da Investigação e do Património Culturais (IIPC) de Cabo Verde y la Comissão de Candidatura da Cidade Velha a Património Mundial, la Comissão Instaladora da Câmara Municipal da Ribeira Grande de Santiago, con el apoyo de la Agencia Española de Cooperación Internacional (AECI) y la UNESCO. Se ha contado con la colaboración de las embajadas de los Estados Unidos, Francia y Portugal en Cabo Verde, el Ministério dos Negócios Estrangeiros, la Universidade de Cabo Verde, la Fundació Bosch Gimpera – Universitat de Barcelona y la Secretaria de Cultura de la Nación Argentina - Mercosur Cultural.

Los organizadores, los participantes y los expertos de Argentina, Benin, Brasil, Cabo Verde, Colombia, Costa de Marfil, Cuba, España, Estados Unidos de América, Francia, México, Mozambique, Portugal, República Dominicana, Senegal y Uruguay

RECONOCEN QUE

Cidade Velha – Ribeira Grande de Santiago tiene el valor universal excepcional para la inscripción en la lista de Patrimonio Mundial de la UNESCO, de acuerdo a los siguientes aspectos:

- Por ser la primera capital de las islas de Cabo Verde, desarrollada a partir de 1462, época del inicio de la ocupación de la isla de Santiago, en el contexto del proceso de expansión marítima europea, liderada entre los siglos XV y XVII por Portugal y España y que, debido a su posición estratégica, se transformó en un punto clave en las rutas entre Europa, África y América, así como Asia a través de la Ruta del Cabo.

- Por haber sido la primera ciudad-puerto construida por y para el tráfico transatlántico de esclavos, siendo el mayor movimiento transoceánico de población que registra la historia moderna.

- Por haber sido la cuna (“berço”) de la emergencia de una nueva cultura, la cultura caboverdeana.

- Por haber albergado en su espacio, anteriormente a las sociedades americanas, una sociedad multiétnica que puso en contacto permanente y duradero a africanos de Senegambia y europeos, principalmente de la Península Ibérica, creando un cuadro sociológico generador de hibridismos culturales (como ejemplos: musicalidades, religiosidades, expresiones lingüísticas y otros).

- Por haber sido un centro de proyección de poder y de control del océano y de las rutas del comercio ultramarino, albergando por ese motivo una estructura de funcionarios fiscales, militares, religiosos, siendo la primera sede de gobierno europeo y obispado al sur del Sahara.

- Por haber sido el palco de la creación y la recreación del mundo atlántico.

- Por haber sido un espacio urbano que sintetiza diferentes formas de urbanismo tardomedieval y renacentista lusitano y por haber constituido un laboratorio para la introducción de productos y formas de explotación agrícolas procedentes de todos los continentes.

Y RECOMIENDAN QUE

- Es necesario paliar el riesgo de la pérdida de autenticidad e integridad del sitio y a la alteración de algunos de sus elementos históricos constitutivos y característicos de esta ciudad histórica y sitio de memoria, así como las presiones a las que está sometido el patrimonio en la actualidad: condiciones de habitabilidad deficientes, crecimiento de la población, división de propiedades por herencia, interés que está despertando fuera de Cidade Velha, percepción negativa de la población, a las que habría que añadir una población que lo habita pobre y por tanto con prioridades propias, etc.; que han provocado su paulatino y constante deterioro.

- Es preciso garantizar un plan de gestión que contemple la visión conjunta entre la administración y la población de Cidade Velha desde el convencimiento de que el futuro de esta localidad está en su patrimonio, que su preservación pasa necesariamente por la colaboración entre las partes implicadas y de que es posible compaginar tradición y modernidad, para pasar después a diseñar los mecanismos para alcanzarla, con una especial atención a la calificación del espacio urbano.

- Es clave impulsar el desarrollo de instrumentos que garanticen la investigación, la conservación, la puesta en valor del patrimonio tangible (tanto terrestre como subacuático) e intangible de Cidade Velha y su paisaje cultural asociado y permitan consolidar una adecuada gobernanza mediante el cumplimiento de los Objetivos de Desarrollo del Milenio (ODM), contemplando medidas de apoyo a la población local.

- Asimismo es necesario realizar un proyecto de identificación de actividades productivas y de servicios para mejorar las condiciones de vida de la ciudadanía y la generación de oportunidades de empleo, contribuyendo a la reducción de los índices de pobreza en Cidade Velha mediante un proceso de participación de la comunidad local basado en la inclusión y la cohesión social. En relación con el turismo es preciso remarcar la necesidad de desarrollar iniciativas sostenibles basadas en la gestión responsable de los recursos naturales y culturales.

- Se deben fomentar iniciativas que contribuyan a la sensibilización de la población local, en especial de la infancia y la juventud, como los programas de voluntariado “Vigías del Patrimonio” existentes en otros sitios Patrimonio de la Humanidad, así como la integración del estudio de la historia y del patrimonio de Cabo Verde en el currículo escolar mediante la elaboración de materiales y un programa de formación de profesorado.

- Es necesario apoyar a la creación de un comité nacional de ICOMOS-Cabo Verde e impulsar el trabajo en red y el intercambio de experiencias en el marco de iniciativas similares desarrolladas por la Organización de Ciudades Patrimonio de la Humanidad (OCPM), así como itinerarios culturales y rutas para el diálogo intercultural, como lo son, respectivamente, el Camino Real Intercontinental portugués y español, impulsado por el Comité de Itinerarios Culturales del Consejo Internacional de Monumentos y Sitios (ICOMOS), o la Ruta del Esclavo, impulsada por la UNESCO y la Organización Mundial del Turismo.

Asimismo, consideran que se promueva la institucionalización de este forum con la designación de “CONGRESSO INTERNACIONAL DA HISTORIA E PATRIMONIO DE CABO VERDE” con una periodicidad trienal.

Y para que así conste a los efectos oportunos, acuerdan esta declaración en Cidade Velha – Ribeira Grande de Santiago el día cinco de octubre de dos mi siete.

* FRANÇAIS

La Conférence Internationale “Cidade Velha: O Futuro do Passado” s’est déroulée entre le 2 et le 5 octobre deux mille sept au Couvent de San Francisco, à Cidade Velha (Ribeira Grande de Santiago, Cap Vert). Cet événement a été organisé par le Ministério da Cultura, par le biais de l’Instituto da Investigação e do Património Culturais (IIPC) Du Cap Vert, et la Comissão de Candidatura da Cidade Velha a Património Mundial, la Comissão Instaladora da Câmara Municipal da Ribeira Grande de Santiago, avec le soutien de l’Agencia Española de Cooperación Internacional (AECI) et l’UNESCO. Elle a bénéficié de la collaboration des ambassades des Etats-Unis, de France et du Portugal au Cap Vert, du Ministério dos Negócios Estrangeiros, l’Universidade de Cabo Verde, la Fundació Bosch Gimpera – Universitat de Barcelona – et de la Secretaría de Cultura de la Nación Argentina - Mercosur Cultural.
Les organisateurs, les participants et les experts venus d’Argentine, Bénin, Brésil, Cap Vert, Colombie, Côte d’Ivoire, Cuba, Espagne, États-Unis d’Amérique, France, Mexique, Mozambique, Portugal, République Dominicaine, Sénégal et Uruguay

RECONNAISSENT QUE:

Cidade Velha – Ribeira Grande de Santiago possède la valeur universelle excepcionelle correspondant à son inscription sur la liste du Patrimoine Mondial de l’UNESCO, en considération les faits suivants :

- Sa condition de première capitale des îles du Cap Vert, développée à partir de 1462, date ayant marqué le début de l’occupation de l’île de Santiago dans le contexte de l’expansion maritime européenne, menée entre les XVe et XVIIe siècles par le Portugal et l’Espagne, et transformée, en raison de sa emplacement stratégique, en position-clef des routes entre l’Europe, l’Afrique et l’Amérique, et aussi l’Asie à travers la Route du Cap.

- Avoir été la première ville portuaire construite par et pour le trafic transatlantique des esclaves, le plus important mouvement transocéanique de population de l’histoire moderne.

- Avoir été le berceau (« berço ») de l’émergence d’une nouvelle culture, la culture capverdienne.

- Avoir vu se développer sur son sol, avant les sociétés américaines, une société multiethnique qui a mis en contact permanent et durable les africains de Sénégambie et les Européens, principalement de la Péninsule Ibérique, créant un cadre sociologique générateur d’hybridations culturelles (comme par exemple en termes de musique, de religions ou d’expressions linguistiques, entre autres).

- Avoir été un centre de projection du pouvoir et de contrôle de l’océan et des routes commerciales d’outremer, support, pour ce faire, d’une structure de fonctionnaires fiscaux, militaires, religieux, constituant le premier siège d’un gouvernement européen et d’un évêché au Sud du Sahara.

- Avoir été le théâtre de la création et de la recréation du monde atlantique.

- Avoir été un espace urbain synthétisant différentes formes d’urbanismes portugais de style médiéval tardif et Renaissance, et avoir constitué un laboratoire pour l’introduction des produits et des formes d’exploitation agricoles en provenance de tous les continents.

ET RECOMMANDENT :

- Qu’il est nécessaire de palier au risque de perte de l’authenticité et de l’intégrité du site, et d’altération de certains de ses éléments historiques constitutifs et caractéristiques de cette cité historique et de ce site de mémoire, ainsi qu’aux pressions auxquelles se trouve soumis le patrimoine actuellement : des conditions d’habilitation déficiente, la croissance de la population, la division des propriétés en raison des successions, l’intérêt qu’il suscite en dehors de Cidade Velha, la perception négative de la population - outre le fait qu’il s’agit d’une population pauvre, dont les priorités sont autres, etc., - un état de fait qui a contribué à sa progressive et constante détérioration.

- Qu’il est nécessaire de garantir un plan de gestion capable de prendre en compte la vision conjointe de l’administration et de la population de Cidades Velha, en partant de la conviction que le futur de cette localité se trouve dans son patrimoine, que sa préservation passe nécessairement par la collaboration entre les parties impliquées, et qu’il est possible de partager tradition et modernité, pour passer ensuite à l’élaboration des mécanismes pour l’atteindre, en considérant tout particulièrement le thème de la qualification de l’espace urbain.
- Qu’il est fondamental d’impulser le développement d’instruments capables de garantir la recherche, la conservation, la mise en valeur du patrimoine tangible (autant terrestre que sous-marin) et intangible de Cidade Velha et de son paysage culturel correspondant, et qui permettent de consolider une gouvernance adéquate, à travers l’accomplissement des Objectifs de Développement du Millénaire (ODM), tout en prenant en compte des mesures de soutien à la population locale.

- De même, qu’il est nécessaire de réaliser un projet d’identification des activités productives et des services, afin d’améliorer les conditions de vie de la citoyenneté et générer des opportunités d’emploi, en contribuant à la réduction des indices de pauvreté à Cidade Velha, grâce à un processus de participation de la communauté locale basé sur l’inclusion et la cohésion sociale. En ce qui concerne le tourisme, il est essentiel de souligner la nécessité de développer des initiatives durables, basées sur la gestion responsable des ressources naturelles et culturelles.

- Qu’il est indispensable de soutenir des initiatives contribuant à la sensibilisation de la population locales, spécialement l’enfance et la jeunesse, comme les programmes de volontariat « Vigiles du Patrimoine » qui existent dans les autres sites classés Patrimoine de l’Humanité, ou l’intégration de l’étude de l’histoire et du patrimoine du Cap Vert dans les cursus scolaires, grâce à l’élaboration de matériels et un programme de formation du professorat.

- Qu’il est nécessaire de soutenir la création d’un comité national ICOMOS-Cap Vert et d’impulser le travail en réseau et l’échange d’expériences dans le cadre d’initiatives similaires développées par l’Organisation des Villes Patrimoine de l’Humanité (OVPM), ainsi que des itinéraires culturels et des routes pour le dialogue interculturel, comme peuvent l’être, respectivement, le Chemin Royal Intercontinental portugais et espagnol, initiative du Comité des Itinéraires Culturels du Conseil International des Monuments et des Sites (ICOMOS), ou la Route de l’Esclave, impulsée par l’UNESCO et l’Organisation Mondiale du Tourisme.

De même, ils considèrent qu’il est important de promouvoir l’institutionnalisation de ce forum, sous le nom de “CONGRESSO INTERNACIONAL DA HISTORIA E PATRIMONIO DE CABO VERDE”, avec une périodicité triennale.

Et, afin qu’elle prenne effet auprès de qui de droit, ils signent cette déclaration à Cidade Velha – Ribeira Grande de Santiago, le cinq octobre deux mille sept.

1 comentario:

Duarte Fernandes Pinto dijo...

Que blog fantástico para quem ama Cabo Verde!!! Parabéns!!!
Visitem também este blog português relacionado com a aviação e a Fotografia Aérea de Portugal:
A Terceira Dimensão - Fotografia Aérea de Portugal
Obrigado